quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Chovia

Estava na rua, olhou o céu, boquiaberto!Deteu-se um pouco em si mesmo! (Parado)
A alma escorrendo pelos dentes, o céu alagando a garganta!

Depois o céu boquiaberto, seco e surdo, empalideceu: andou comedido, com lágrimas nos olhos, pelos timbres da garganta! Tropeçou, fugiu aos berros, empoleirou-se, voltou ao céu (Parado)!

( O homem voltou a andar pela rua, vazio e seco, entrou num beco....chovia!)

Eduardo Martins

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