domingo, 23 de agosto de 2009

Poema ruidoso, pecaminoso e sem poética alguma...Desculpe- me Anna!

Não demora muito, calam-se todos:
Um mundo parado:
Anna pisa em páginas !

Minhas inspirações poéticas nos cabelos ruivos,
Meus lirismos, ai, meus lirismos!
Minha musa nova da velha escola!

Eu todo tremo:
Por inveja aos Modernistas,
Por ódio aos outros olhos,
Por causa do cheiro de Anna!

Não demora muito,
Meus olhos baixam!
Conformo-me!
Por mim mesmo, odeio poesias em dias de chuva!

Prefiro as prosas das gotas,
Calando as palavras dos outros,
Afogando os olhos de lágrimas,
Escorrendo pela alma de Anna!


Eduardo Martins

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