quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dezoito horas

Menino correndo pela rua, engolindo um doce
A noite engoliu o menino inteiro

O menino sumido, a noite preta no alto do morro
A noite, de joelhos ralados da queda, acocorada no morro

O menino de joelhos ralados, com a noite na pele...

Eduardo Martins

Um comentário:

  1. Pois aqui está: a singeleza a serviço de um grande pequeno texto. Poemeto interessante, este, que veio da prosa - mas que não está preso!

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