domingo, 23 de agosto de 2009

Do nada...

Não pensava em nada enquanto andava pelas ruas da cidade cheias de gente, cheias de cães soltos e de carros cheios: eu era o único vazio no meio da rua, andava sempre cheio de nada!

Enquanto: as ruas corriam paradas de tempos em tempos e depois de algum tempo paravam para que corressem por elas os passos, os percalços dos tempos, os sapatos gastos de firmamento que Deus usava para pocurar um novo pasto!

Depois, :mais nada, : eu, :do nada não estava mais na rua!

Eduardo Martins

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