Vermelho: a cor upta. Um desfalecimento improvável, um cisne que não canta por agora não, o córrego vivo serpenteado cristalindamente glub-glubeando cenário abaixo. Girassóis sozinhos sob a nuvem cinza, redondamente enganados na vida. A cor escorre correndo pelas cortinas, corta inesperada o coração do cervo. A maçã do peito pra fora do peito pula, serpente está longe, a arte matou o inocente. Anti arte ária éria marte artéria anti-artéria.
Um susto interrompe. Revoada súbita, flap-flap-flapeações muitas preenchendo cavernas e copas de árvores. O sono está morto, o cervo está morto, o rastro é silêncio.
O jardim esconde a rosa sob seu nome próprio. Medo dos julga-mentes e das sen tensas. Manchado o nome de vermelho a noite se pinta cancela o luto refulge septânicamenteadora sobre as cenas. Vermelho aceso na noite, sangue feito foto de relâmpago, procissão mudanônima que não sai de casa. Tic-tac lento, tiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiic-taaaaaaaaaaaaaaaaaac leeeeeeeeeeeeeeeeento, o relógio é mentira e não há tic-tac.
Morrem as linhas inúteis mundanescas com flores traídas, rio que afoga almas serenas, lotta lotta love e cai a estrela pesada sequer boiando. A cor upta ao redor dos olhos, em toda a língua, dentro das unhas. Girassóis parados, murchos, vítimas próximas das criaturas inomináveis.
Dia sem horas, cem horas depois, não há fim não há início.
Brayan Carvalho
domingo, 26 de julho de 2009
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