domingo, 26 de julho de 2009

Queda de arlequim!

Dos telhados, um gosto arlequinal pela poesia do choro dos outros nublados, no céu, no mar evaporado inteiro, sobre os cabelos seus acariando meu peito cheio de mar arlequinal trapeziado no céu de agosto com gosto de céu de anil deposto pelo gosto amargo do Rio afogado em tempestade de mar aberto, certo de ser mar amar apenas as ondas pequenas sussurrando nos seus cabelos, transformando meu peito inteiro em mar extremo, mar de remo de tubarões perdidos, tritões vencidos pelo mar dos seus cabelos chovendo tempestades, de incertas verdades que são vagas, nas vagas sem pragas do mar!

Amei-te duas gotas chovendo dos meus olhos de arlequim e chorei a mim mesmo!

Eduardo Martins

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