segunda-feira, 27 de julho de 2009

Primeiras expressões...

Escadarias: queda de pedras dia abaixo, abaixo dos meus pés sujos de pedra de estar-se parado muito em si como pedra mirante olhando o horizonte fonte de tudo o que olha parado e nu sobre o céu das intempéries temperos do mundo, sob o céu eterno de mar solar... Florece no teu ombro coisa mais doce que pedra bruta e initerrupta de solicitude dos autos repitidos sob os palcos do teatro...

Não minto as vistas dilatadas fingindo de calmas, subindo as escadas de mim para mergulhar-me profundo passarinhando o mundo dos seus olhos rindo na outra lateral da mesa! Esquerdo à minha poesia nasce sempre um dia em que frente aos outros eu olho tenso com olhar de homem lento sob as óperas da vida, mais corretas e efusivas que as eternas vogais de vozes presas nas óperas de duvidosas belezas das salas de óperas.

Pensei não pensar mais, mas foi impossível, embate-me uma certa sensibilidade insensível rolando louca boca afora em palaavra solta que apavora a palavra presa aos papéis perdidos pelo chão da casa, meu restelo sem asa frente ao mar do mundo! Há na superfície algo mais profundo que o lodo abissal, tingindo o mundo de sagrado sal dos fins de dia á beira de bilheteria do próximo dia!

Pintaria de vermelho alicerce as rosas sofridas em ferimentos de mundo para ver que seus cabelos são sangue de rosas perdidas no mundo de mangue erguido de vida para o fim da vida toda! Toda sempre é gravata de pretérito decomposto! Desposo teus cabelos em vermelho derradeiro esculpido em vento deitado em velas de mares inteiros, em veleiros de fogo destinados aos olhos das antigas igrejas e ventres de casas escuras sem ter a pele branca acesa dos dias das bilheterias do mundo!

Bebendo de um gole só o memomento: as coisas parecem mais justificáveis em brotar teimoso de esperança quase infantil esverdeada! Penso em você da sacada de mim mesmo: atiro-me a esmo para dentro dos seus olhos!

Eduardo Martins

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