segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tempo está de...

Hoje percebi-me pouco matutino, amanheço parado, amanheço quando tudo já muito acordado fumega sol quente de tarde pré-vinda. Amanheço e manhã não é mais nada, acordada há tempo, entardece cedo e deixa de ser de si o ser nascida.

Mas, adverso de tudo, recortado por vírgulas de primeiros pensamentos, germino uma lembrança adulterada de madrugada estática por já ser o mundo inteiro e não precisar tomar mais nada em marcha definida repetida de outras marchas dos antigos generais escanhoados, aduncos, corretos, pais das fardas novas dos novos metódicos velhos.

Certezas são cetas de íngremes partituras de certezas, sobretudo definidas e sempre sobretudo!

Hoje percebi que as chuvas contém as madrugadas em fúria naciturna, de ventre frio de vento que nao traz, mas leva, mercador e profano das impurezas. Certo! São febres terçãs de pontos finais, duvidosos jogadores, que não respeitam estar no mesmo vento pai dos dias falecido deixando escorrer pelos braços esqueléticos a memória e as filhas em poucas lágrimas doces que mal caem, se repetem.

Tempo está de ser emplasto de ser eu por dias sem pai, reverentes de memória esquelética e arenosa dos embalsamados!

Eduardo Martins

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