quinta-feira, 9 de julho de 2009

Mas

nós não somos o que nascemos e a evolução depende dependurada na parede do fundo quebrada com janela pra fora da alma armada-e-apontada para o centro do espelho pois nossos pais e avós só apontam o mesmo ângulo do equilátero tornando tudo igualmente o mesmo plano de fundo artificial em tela de efeito imediato com doses homeopáticas de homo-sapiens-celibatus

é rudimentar meu caro Holmes a pedra-pomes e o pomo de Adão ah não de novo o ovo e a galinha ó frustração nas quatro rodas deste carro alegórico grande demais para a avenida e pequeno demais para a vida

o anel do retorno eterno volta revolta voltando Voltaire observando dizendo que escreve-nos uma longa carta por não ter tempo de a escrever breve

cabe neste bolso uma gota de sangue do pescoço da moça e antes que alguém se zangue vale a pena explicar por a+b a natureza dos seres da luz e daqueles que os olhos desviam da cruz por já sofrerem demais com a eternidade que não acaba assim como as cidades um dia serão soterradas e novos pés de novas sociedades assentarão suas águas paradas

tira-se como conclusão uma rima nada prima:
ser ou não ser ou ser o não?
eis a questão

overdose: this dose is over.


Brayan Carvalho

2 comentários:

  1. Eu gosto disso, e você sabe, que adoro estes textos assim como este!! Você vai longe, mais longe do que muita gente pensa que é longe e eu vou falar para as pessoas: Viu? O Brayan? Ah tá, meu amigo!" Hahahahahahahhahaha!
    Sério mesmo!

    o texto me lembra Brain Storm, mas não lembro o que é na Didática uma técnica de Brain Storm! O problema é a palavra que sempre puxa outra, e outra bem semântica sempre!

    Parece mesmo uma tempestade cerebral!!!!

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  2. Olá, pequenino!!
    Elegi esse como dos teus,
    o melhor!
    Saiba que foi difícil!!
    Adorei. Parabéns e obrigada,
    é muito bom ler vcs!!

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