segunda-feira, 27 de julho de 2009

Confissão!

Não é fácil saber tão rápido a solidez rude e falsa das valsas dos amores antigos de brios e respeitos guardados no peito da gente certa, cheia de cautelas, que têm a carne como sela de si!Se lá na sela não há mais nada que não você, para que trancar-se ?

Coisa de perdão de Deus para Deus: sonhos de flagelos eternos na carne dos homens, coberta pela assexualidade de padres podres de serem gente fingindo gente ser podridão dos padres, dos senhores engravatados carregando bíblias, das brigas vencidas com o diabo inexistente dormindo dormente nas entranhas estranhas das manhas de crianças chorosas, de pessoas idosas que já depuseram Deus que partiu dormindo e seguiu seguindo a crença dos filhos seus, os fariseus da realidade que resmungam boa vontade e secam lágrimas nas barbas esquálidas de Deus!

Não admito não ter fúria de florete antigo e obsoleto em mão de Montecchio traidor quando acho que amor é uma paixão revista, disposta e imprevista de continuar a sangrar-se em dor por um longo tempo, até erguer-se como frumento para a boca dos senhores de si, que, se agora ris, nunca os viu brilhando sozinhos em loucura alevina dos deuses de beira de altar velho, coberto de poeira , falando besteiras com ares gentis de mulheres compradas por fé nas escadas do mundo de triz último a arrebentar-se pelo dente firme, mordendo sublime feito mármore o fim de sepultura em santa figura de fio de velo sagrado dependurado no céu frio!

Se hoje então, pêra e bigode na fronte, corajoso soldado de fronte, em bandeira firme e metálica mato o almado sangue destes fins de fatos internos em gritos eternos nos palcos do bardo barbudo de tempo desnudo em pena de tinta desalmada: discurso de curso de alma interna na voz fraterna da taberna de outra alma! A carne, Bocage, a carne, tu cantas melhor que eu nestas palavras de garganta portuguesa, com a vencida certeza da pureza dos amados filhos do satírico Zeus!

Confesso, ter uma paixão nova e piegas, dos cancioneiros bregas em bordas de portas, em sacadas de casa de outra família não inimiga, mas confesso por amor a verdade dos palcos, que as vezes descarto, para não mofar-se em mim! Estas brigas de mim mesmo têm mais governança de sonho frívolo que bardo esquivo em letras claras e truncadas no inglês das madrugadas dramatúrgicas dos teus pontifícios: república dos patrícios do tempo mundo inteiro!

Para mim tudo é janeiro amanhecido nos olhos dela de novo mundo e, penso estar, certo, não tenho nada mais que o acesso a minhas esperanças patéticas de umas trovas poéticas dos meus escritores defuntos, companheiros aduncos das dobras leves das vogais: grito cais do mundo: soante profundo:consoante de mim: enfim, o fim:

Amanhã escorrem por mim os vinhos doces de promessa em manhã depois da noite de verão de Goodfeallow existente em correria atrás da Hécate corredora e tríplice que nega ser pontíficie destas coisas que os homens criam para negar que, se vadiam, o fazem por alma e não pela bizarra calma dos demônios aflitos em tumbas descritos descansando as mãos em poços fundos: o mundo do bardo é sempre o mundo!

Eduardo Martins

3 comentários:

  1. Olá, meninos!!
    Demorei mas me atualizei.
    Vcs são maravilhosos, difícil
    eleger o melhor!

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  2. Du...
    Finalmente compartilhando vc!
    É uma delícia ter vc pelo avesso,
    sem precisar mergulhar tão fundo em tuas águas.
    Continue provocando ondas gigantescas,
    transborde, transcenda.
    Estou encantada, parabéns!

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  3. Lela! Não sabe como fico feliz !!!!
    Beijos,
    Du!

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